Hoje ao jantar comemos peixe grelhado, para ser mais específica, salmão.
Há sempre uma preocupação e um cuidado redobrado quando preparamos o prato para as crianças quando temos este tipo de refeições.
E aconteceu! O Pê engoliu uma espinha. Que desespero! Metia as mãos na boca, bebia água sem parar, comeu pão...e nada!
Eu já estava pronta para o preparar e ir direitinha ao hospital com ele, mas o que nos valeu foi o sangue frio do pai que foi a correr buscar uma lanterna e uma pinça.
Estivemos os dois na operação "tirar a espinha": eu com o Pê ao colo e ele de lanterna na testa e pinça na mão. Mas não estava a ser nada fácil. Ele só chorava e metia as mãos na boca aflito.
Até que eu fui expulsa do quarto! O pai falou com ele com calma, explicou o que ia fazer (ouvi atrás da porta...) e depois "Já está!". Suspirei de alívio!
Sei bem o que é ter uma espinha na garganta e o quanto isso é aflitivo e já só pensava em horas de espera no hospital, com uma criança nos braços a chorar...mas tudo acabou bem. Vá, já não comeu mais porque dizia que "o peixe é mau!".
Espero que não grave esta memória na gaveta das memórias más, pois ele adora peixe e não gostava que ele ficasse com medo de comer peixe, mas só o tempo o dirá.
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