segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Não podemos ser todos quadrados!

"Um dos objetivos da escola é desenvolver competências e conhecimentos no indivíduo para que este se integre na sociedade. Mas nem todos temos as mesmas capacidades nem o mesmo ritmo de aprendizagem. Qualquer educador (falo de pais/família, educador de infância e professores) deve ter em conta as limitações que a criança possa ter e trabalhar no sentido de ultrapassar as dificuldades em vez de rotulá-la (que fica para toda a vida escolar) como se fosse um frasco que posteriormente é colocado na prateleira.
Está muito "na moda" os professores fazerem queixas pelo mau comportamento dos alunos ou que estes não param quietos. Com isto (não digo que seja sempre...) vêm com sugestões como "tem de levar o seu filho/a ao médico, eles costumam dar assim umas coisas para eles estarem mais calmos".
Desculpe? Médico? Dar umas coisas? Esperem lá, de uma criança ativa para uma criança hiperativa vai uma grande diferença! Hiperatividade não é (só) ser irrequieto, há outros sintomas tais como dificuldade em terminar tarefas; facilidade em distrair-se; dificuldade em concentrar-se; problemas de organização e disciplina; ansiedade; impulsividade...entre outros. Sim, eu sei que ao tomar o "remédiozinho mágico" os resultados são visíveis mais rapidamente, mas...
Porque não tentar novas abordagens? Dá assim tanto trabalho? Eu sei que têm um programa para cumprir e não podem perder tempo, mas...
Será que estão mesmo a perder tempo? Ou estão a formar pessoas boas e equilibradas para futuramente tomarem "conta do país"?"

Este registo foi escrito há quase três anos, mas acho que está muito atual.




contra mim falo

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